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Pesquisadores apresentam fóssil de dinossauro encontrado no Ceará

10 de julho de 2020
Por O Nilopolitano
5 min read
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Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco, do Museu Nacional e da Universidade Regional do Cariri apresentaram nesta sexta-feira (10) um fóssil de dinossauro de uma espécie inédita encontrado em 2008 na unidade geológica Formação Romualdo, no Ceará, o Aratasaurus museunacionali, animal terrestre e carnívoro. A pesquisa foi publicada hoje na revista do Grupo Nature – Scientific Reports.

Ilustração de como deve ter sido o Aratasaurus museunacionali. – Divulgação/Museu Nacional

Segundo o diretor do Museu Nacional/UFRJ, Alexander Kellner, o fóssil foi batizado em homenagem à instituição, cujo palácio na Quinta da Boa Vista foi destruído pelo incêndio em 2018. Ele explicou que ara e ata vêm do tupi e significam nascido e fogo, respectivamente. Já saurus vem do grego e é muito usado para denominar espécies répteis recentes e fósseis. A tradução de Aratasaurus é nascido do fogo, em alusão ao incêndio no museu.

O fóssil tem entre 110 e 115 milhões de anos. Apenas uma das patas do animal está preservada, a direita traseira. “A forma como os ossos estão dispostos, articulados, levam a crer que ele provavelmente deveria estar mais completo antes de sua coleta”, disse o paleontólogo da Universidade Regional do Cariri Renan Bantim. Apesar de incompleto, grande parte das peculiaridades anatômicas do Aratasaurus em relação aos outros dinossauros celurossauros está nos dedos da pata.

Segundo os pesquisadores, embora à primeira vista pareça pouco, esses ossos guardam características anatômicas importantes para sua classificação e para entender sua evolução. Pelas dimensões da pata e recorrendo a espécies evolutivamente próximas que são mais completas, a equipe chegou à conclusão de que se tratava de um animal de médio porte, chegando aos 3,12 metros e podendo ter pesado até 34,25 quilos.

Aratasaurus museunacionali era um animal de porte médio – Divulgação/Museu Nacional

Entretanto, pela análise da microestrutura de seus ossos, foi possível verificar que se tratava de um dinossauro jovem, podendo crescer ainda mais até chegar na sua fase adulta. “Chegamos a essa conclusão analisando os anéis de crescimento que ficaram impressos nos ossos do Aratasaurus, contabilizando apenas quatro”, afirmou o paleontólogo Rafael Andrade.

A anatomia do fóssil encontrado, principalmente a dos dedos do pé, indica que se trata de uma linhagem de dinossauro com origem mais antiga do que a que deu origem aos tiranossaurídeos. Ainda não se sabe muito sobre onde essas linhagens mais antigas estavam no planeta.

“O Aratasaurus aponta que parte dessa rica história pode estar no Nordeste do Brasil e na América do Sul. Sendo assim, ainda há muitas lacunas para desvendar esse quebra-cabeças evolutivo, mas com essa descoberta colocamos mais uma peça para entendê-lo”, disse a paleontóloga da Universidade Federal de Pernambuco, Juliana Sayão

“O Aratasaurus é uma linhagem irmã do Zuolong, um celurossauro do Jurássico da China, o que sugere que os celurossauros mais antigos estariam mais amplamente distribuídos pelo planeta e ao longo de um tempo maior”, informou o paleontólogo chinês Xin Cheng.

Descoberta

Após ser descoberto em 2008, numa mina de gesso, o fóssil do Aratasaurus foi levado para o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, em Santana do Cariri, no interior do Ceará, e em seguida, encaminhado para o Laboratório de Paleobiologia e Microestruturas, no Centro Acadêmico de Vitória, da Universidade Federal de Pernambuco para ser preparado e estudado. O processo de preparação, que consiste na retirada da rocha que envolve o fóssil, foi lento e complexo devido à fragilidade em que se encontrava o achado, segundo os pesquisadores.

Detalhe do pé do fóssio do Aratasaurus museunacionali. – Divulgação/Museu Nacional

Entre 2008 e 2016, foram feitas análises microscópicas de seus tecidos através de pequenas amostras dos ossos. Há quatro anos, o fóssil foi levado para o Museu Nacional/UFRJ para que uma pequena parte fosse preparada em detalhe.

“Deixar um exemplar como este, pronto para estudo, requer cuidados especiais, tais como o uso de equipamentos e produtos adequados. Devido à fragilidade e grande importância do espécime, seu preparo requereu o uso constante de microscopia e de ferramentas de precisão”, explicou o preparador de fósseis do Museu Nacional/UFRJ, Helder de Paula Silva.

Apesar do incêndio de 2018 no Museu Nacional, a área onde estava esse fóssil não foi atingida e ele permaneceu intacto.

Além de sua importância científica, a expectativa é de que o Aratasaurus possa ajudar a divulgar a paleontologia na região do Cariri. “Essa descoberta é um marco para o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, pois será o primeiro fóssil de dinossauro depositado nesse museu e se espera, com isso, aumentar a visitação de áreas do Geopark Araripe”, afirmou o paleontólogo da Universidade Regional do Cariri Álamo Saraiva.

Segundo a pesquisadora Juliana Sayão, o Aratasaurus museunacionali contribui para que as instituições científicas entendam a história evolutiva dos terópodes, que compõem o grupo de dinossauros carnívoros que têm como representantes atuais as aves.

“Toda descoberta de um fóssil é importante porque obtemos registros que ajudam a reconstruir a história do planeta e refazer o caminho da evolução dos organismos que viveram aqui desde milhões de anos atrás. Muitas vezes o fóssil é único e guarda todas as informações sobre aquela espécie ou grupo de animais”, disse Juliana.

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Ilustra\u00e7\u00e3o de como deve ter sido o Aratasaurus museunacionali. - Divulga\u00e7\u00e3o\/Museu Nacional\n\n\n

Segundo o diretor do Museu Nacional\/UFRJ, Alexander Kellner, o f\u00f3ssil foi batizado em homenagem \u00e0 institui\u00e7\u00e3o, cujo pal\u00e1cio na Quinta da Boa Vista foi destru\u00eddo pelo inc\u00eandio em 2018. Ele explicou que ara e ata v\u00eam do tupi e significam nascido e fogo, respectivamente. J\u00e1 saurus vem do grego e \u00e9 muito usado para denominar esp\u00e9cies r\u00e9pteis recentes e f\u00f3sseis. A tradu\u00e7\u00e3o de Aratasaurus \u00e9 nascido do fogo, em alus\u00e3o ao inc\u00eandio no museu.\n\n

O f\u00f3ssil tem entre 110\u00a0e 115\u00a0milh\u00f5es de anos. Apenas uma das patas do animal est\u00e1 preservada, a direita traseira. \u201cA forma como os ossos est\u00e3o dispostos, articulados, levam a crer que ele provavelmente deveria estar mais completo antes de sua coleta\u201d, disse o paleont\u00f3logo da Universidade Regional do Cariri Renan Bantim. Apesar de incompleto, grande parte das peculiaridades anat\u00f4micas do Aratasaurus em rela\u00e7\u00e3o aos outros dinossauros celurossauros est\u00e1 nos dedos da pata.\n\n

Segundo os pesquisadores, embora \u00e0 primeira vista pare\u00e7a pouco, esses ossos guardam caracter\u00edsticas anat\u00f4micas importantes para sua classifica\u00e7\u00e3o e para entender sua evolu\u00e7\u00e3o. Pelas dimens\u00f5es da pata e recorrendo a esp\u00e9cies evolutivamente pr\u00f3ximas que s\u00e3o mais completas, a equipe chegou \u00e0 conclus\u00e3o de que se tratava de um animal de m\u00e9dio porte, chegando aos 3,12 metros e podendo ter pesado at\u00e9 34,25 quilos.\n\n

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Aratasaurus museunacionali era um animal de porte m\u00e9dio\u00a0- Divulga\u00e7\u00e3o\/Museu Nacional\n\n\n

Entretanto, pela an\u00e1lise da microestrutura de seus ossos, foi poss\u00edvel verificar que se tratava de um dinossauro jovem, podendo crescer ainda mais at\u00e9 chegar na sua fase adulta. \u201cChegamos a essa conclus\u00e3o analisando os an\u00e9is de crescimento que ficaram impressos nos ossos do Aratasaurus, contabilizando apenas quatro\u201d, afirmou o paleont\u00f3logo Rafael Andrade.\n\n

A anatomia do f\u00f3ssil encontrado, principalmente a dos dedos do p\u00e9, indica que se trata de uma linhagem de dinossauro com origem mais antiga do que a que deu origem aos tiranossaur\u00eddeos. Ainda n\u00e3o se sabe muito sobre onde essas linhagens mais antigas estavam no planeta.\n\n

\u201cO Aratasaurus aponta que parte dessa rica hist\u00f3ria pode estar no Nordeste do Brasil e na Am\u00e9rica do Sul. Sendo assim, ainda h\u00e1 muitas lacunas para desvendar esse quebra-cabe\u00e7as evolutivo, mas com essa descoberta colocamos mais uma pe\u00e7a para entend\u00ea-lo\u201d, disse a paleont\u00f3loga da Universidade Federal de Pernambuco, Juliana Say\u00e3o\n\n

\u201cO Aratasaurus \u00e9 uma linhagem irm\u00e3 do Zuolong, um celurossauro do Jur\u00e1ssico da China, o que sugere que os celurossauros mais antigos estariam mais amplamente distribu\u00eddos pelo planeta e ao longo de um tempo maior\u201d, informou o paleont\u00f3logo chin\u00eas Xin Cheng.\n\n

Descoberta\n\n

Ap\u00f3s ser descoberto em 2008, numa mina de gesso, o f\u00f3ssil do Aratasaurus foi levado para o Museu de Paleontologia Pl\u00e1cido Cidade Nuvens, em Santana do Cariri, no interior do Cear\u00e1, e em seguida, encaminhado para o Laborat\u00f3rio de Paleobiologia e Microestruturas, no Centro Acad\u00eamico de Vit\u00f3ria, da Universidade Federal de Pernambuco para ser preparado e estudado. O processo de prepara\u00e7\u00e3o, que consiste na retirada da rocha que envolve o f\u00f3ssil, foi lento e complexo devido \u00e0 fragilidade em que se encontrava o achado, segundo os pesquisadores.\n\n

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Detalhe do p\u00e9 do\u00a0f\u00f3ssio do Aratasaurus museunacionali. - Divulga\u00e7\u00e3o\/Museu Nacional\n\n\n

Entre 2008 e 2016, foram feitas an\u00e1lises microsc\u00f3picas de seus tecidos atrav\u00e9s de pequenas amostras dos ossos. H\u00e1 quatro anos, o f\u00f3ssil foi levado para o Museu Nacional\/UFRJ para que uma pequena parte fosse preparada em detalhe.\n\n

\u201cDeixar um exemplar como este, pronto para estudo, requer cuidados especiais, tais como o uso de equipamentos e produtos adequados. Devido \u00e0 fragilidade e grande import\u00e2ncia do esp\u00e9cime, seu preparo requereu o uso constante de microscopia e de ferramentas de precis\u00e3o\u201d, explicou o preparador de f\u00f3sseis do Museu Nacional\/UFRJ, Helder de Paula Silva.\n\n

Apesar do inc\u00eandio de 2018 no Museu Nacional, a \u00e1rea onde estava esse f\u00f3ssil n\u00e3o foi atingida e ele permaneceu intacto.\n\n

Al\u00e9m de sua import\u00e2ncia cient\u00edfica, a expectativa \u00e9 de que o Aratasaurus possa ajudar a divulgar a paleontologia na regi\u00e3o do Cariri. \u201cEssa descoberta \u00e9 um marco para o Museu de Paleontologia Pl\u00e1cido Cidade Nuvens, pois ser\u00e1 o primeiro f\u00f3ssil de dinossauro depositado nesse museu e se espera, com isso, aumentar a visita\u00e7\u00e3o de \u00e1reas do Geopark Araripe\u201d, afirmou o paleont\u00f3logo da Universidade Regional do Cariri \u00c1lamo Saraiva.\n\n

Segundo a pesquisadora Juliana Say\u00e3o, o Aratasaurus museunacionali contribui para que as institui\u00e7\u00f5es cient\u00edficas entendam a hist\u00f3ria evolutiva dos ter\u00f3podes, que comp\u00f5em o grupo de dinossauros carn\u00edvoros que t\u00eam como representantes atuais as aves.\n\n

\u201cToda descoberta de um f\u00f3ssil \u00e9 importante porque obtemos registros que ajudam a reconstruir a hist\u00f3ria do planeta e refazer o caminho da evolu\u00e7\u00e3o dos organismos que viveram aqui desde milh\u00f5es de anos atr\u00e1s. Muitas vezes o f\u00f3ssil \u00e9 \u00fanico e guarda todas as informa\u00e7\u00f5es sobre aquela esp\u00e9cie ou grupo de animais\u201d, disse Juliana.\n\t\t \r\n","author":{"@type":"Person","name":"O Nilopolitano","url":"https:\/\/onilopolitano.com.br\/author\/onilopolitano\/","sameAs":["https:\/\/onilopolitano.com.br"]},"articleSection":["Brasil"],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/onilopolitano.com.br\/wp-content\/uploads\/2020\/07\/Pesquisadores-apresentam-fossil-de-dinossauro-encontrado-no-Ceara.jpg","width":754,"height":528},"publisher":{"@type":"Organization","name":"","url":"https:\/\/onilopolitano.com.br","logo":{"@type":"ImageObject","url":""},"sameAs":["https:\/\/www.facebook.com\/siteonilopolitano","https:\/\/twitter.com\/o_nilopolitano","https:\/\/instagram.com\/onilopolitano"]}}