“Eu quero voltar para Bogotá no próximo ano já vacinada, já tranquila, poder subir no avião sem nenhum problema, sem estar estressada e porque eu queria aproveitar que aqui tem a facilidade de vacinar”, contou.
Letícia diz que não via os parentes que moram no Rio desde 2019, antes do início da pandemia. Segundo ela, foi um alívio poder reencontrar a família depois de um longo período de saudade e preocupação.
“É um alívio, um respiro porque teve um momento que ninguém sabia quando isso ia poder acontecer novamente. Era muito difícil a gente estar lá, eles aqui e não poder ajudar se tivesse algum problema […] o ano passado deu para entender que tem que aproveitar os momentos em família e porque você nunca sabe quando vai ser a última vez que você vai ver alguém”, desabafou.
O engenheiro agrônomo Thiago Arraes também está no Rio de passagem e aproveitou para tomar a dose de reforço. Ele mora em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul e veio, de férias, visitar a mãe. Ele defende a importância da imunização para o crescimento da economia e a volta das pessoas às ruas.
“Além de diminuir a contaminação e as mortes consideravelmente vai melhorar com certeza a economia. O pessoal vai começar a ensaiar abrir o turismo, abrir as lojas, tentar voltar a viver normalmente como era antes dessa pandemia”, disse.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, também esteve na Praia de Copacabana nesta sexta. Paes foi visitar a estrutura montada para o Réveillon 2022. Segundo ele, casos de covid-19 tem aumentado na cidade e já é esperado um novo pico da doença na capital, mas que graças ao alto índice de vacinação dos cariocas, a nova onda de contágio não deve vir acompanhada do crescimento de óbitos.
“A gente tem certeza de que vai ter um novo pico de casos, mas o que a gente espera, como tem sido verificado em todo mundo, que aquelas pessoas se vacinaram, como a quase totalidade dos cariocas[…] não vai ter os efeitos ruins e perversos que levam, inclusive, a óbito como a das outras ondas de covid que nós tivemos”, disse Paes.