Rio – A organização criminosa que lucrou R$ 1 bilhão em sonegação de impostos de etanol no estado do Rio contava com a corrupção de agentes públicos. Os caminhões carregados de etanol chegavam a utilizar adesivos para serem identificados e liberados na barreira fiscal.









“A investigação demonstrou cabalmente uma estrutura sólida de corrupção. As fraudes só eram viáveis por conta da corrupçã11de agentes públicos”, afirmou o promotor de Justiça e coordenador do Gaeco do MP-RJ, Fabiano Cossermelli Oliveira.
O promotor afirmou durante coletiva de imprensa que áudios indicam que cada caminhão que fraudava a barreira lucrava cerca de 15 mil reais por viagem em sonegação de impostos. Desse montante, 10% era utilizada para corrupção. Entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil eram usados como propina para agentes públicos.
O promotor explicou que a fase da operação de hoje foi focada nos agentes empresariais do esquema, como donos de postos de gasolina e responsáveis pela logística dos esquemas.
Apenas o assessor Vando Amorim foi denunciado por corrupção passiva, pelo período em que recebia propina enquanto era agente público na barreira sanitária. Ele foi exonerado da função e hoje é lotado em um gabinete da Alerj.
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